Rovovias

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A EVOLUÇÃO DO SETOR FERROVIÁRIO BRASILEIRO NOS ÚLTIMOS 15 ANOS:
Conquistas, Avanços e Desafios: Delimitação: Quando se buscam explicações para os limitados avanços observados no sistema ferroviário brasileiro, um dos fatores que se destaca é a pequena distância média movimentada. Enquanto nos EUA ela é de cerca de 1.400 km, o Brasil está limitado a uma distância média próxima de 540 km. O modelo de privatização que dividiu o sistema ferroviário em malhas regionais, assim como a regulação existente que não estimula o tráfego mútuo nem o direito de passagem, resultam numa baixa integração intramodal e em pequenas distâncias ferroviárias.
Um exame do market share do transporte ferroviário na matriz de transporte de cargas brasileira deixa claro que, até 500 km, sua participação aumenta à medida que aumenta a distância, e que, após 500 km, inverte-se a tendência, ou seja, a participação de mercado diminui à medida que aumenta a distância transportada. Nos EUA a situação é bem diferente, ou seja, quanto maior a distância percorrida, maior a participação do modal ferroviário na matriz de transportes.

Justificativa:
Definição do problema:
A situação da malha ferroviária brasileira era bastante precária quando do início do processo de privatização em 1997: baixa densidade territorial, falta de integração intra e intermodal, carência de investimentos e pequenas distância médias de percurso. Como conseqüência, o desempenho operacional e financeiro deixava muito a desejar. Era, portanto, muito grande o desafio a ser enfrentado pelos concessionários privados que assumiram o comando das ferrovias em 1997.
Em cumprimento as suas responsabilidades contratuais, têm alocado recursos seguindo critérios de prioridades, principalmente em:
Melhoria da condição operacional da via permanente das malhas concedidas, enfocando os aspectos de segurança e transit time;
Aquisição de material rodante - locomotivas e vagões -, bem como recuperação da frota sucateada herdada

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