A cibercultura ...
A CIBERCULTURA: Um novo processo ensino-aprendizagem ou o iletramento dos jovens?
Por Carlos Eduardo Batista dos Santos1
A inclusão dos jovens através da tecnologia da informação visa recriar estratégias democráticas que melhor se adéqüem ao desenvolvimento da cidadania. A inserção cultural através das redes de saberes proporcionadas pelo ambiente da informática é o que os estudiosos chamam de ciberespaço. Essa inclusão pretende favorecer a implementação do uso das tecnologias da informação e comunicação no ensino, na pesquisa e na extensão. Busca a convergência de base tecnológica que possa permitir a criação de um extenso leque de aplicações de pressupostos da educação, da informação, da informática e da comunicação na construção de conteúdos educacionais. Silvio Possenti nos mostra em seu texto, que algumas pessoas atacam a linguagem de internet muitas vezes sem conhecimento para tal, pois não se pode chamar esse procedimento de linguagem, mas sim de grafia, pôr tratar-se apenas de um mecanismo que os jovens encontraram para se comunicar com maior rapidez nos chats, blogs ou e-mails, ou seja, para Possenti o internetês não oferece qualquer risco à língua portuguesa, pois se trata apenas de um conjunto de soluções ortográficas. Se contrapondo ao que diz Possenti, estudiosos das teorias educacionais defendem a análise do processo educativo e sua dimensão humana. A ação educativa é um processo de relações humanas, uma atividade de interação entre quem ensina e quem aprende, cujo vínculo é intencional, isto é, existe uma intenção de modificação de idéias e atitudes daqueles que aprendem pelos que ensinam. Sob o ponto de vista psicológico, a educação, através da escola, visa ao desenvolvimento das potencialidades e capacidades do indivíduo, privilegiando o pólo individual em detrimento do social.
1
O autor é Oficial Superior da PMPB, Bacharel em Segurança Pública, Especialista em Segurança Pública, Especialista em Gestão e Tecnologia Educacional pela