A chegada do homem a amazonia

A Amazônia, durante muitos anos, foi vista pelos estudiosos como um “deserto verde”, ou seja, era considerado um lugar onde não havia ninguém, apenas floresta. Acreditava-se que sua ocupação teria acontecido há pouco tempo e por um pequeno número de indivíduos, mas estudos recentes apontam exatamente o contrário.

Então falaremos sobre essa tal ocupação agora, mas para que façamos isso, são indispensáveis que abordemos outros pontos não menos controversos, que antecederam essa etapa na jornada de ocupação do globo pelo homem.

Primeiro é importante frisar que a hipótese de o homem ter surgido em alguma parte do continente americano é quase que totalmente descartada pela sociedade científica já que é inexistente qualquer registro arqueológico que sustente essa hipótese. Dado isso e seguindo a já difundida (e aceita massivamente) teoria da origem africana do homo sapiens, vamos aborda-lo na Beríngia, já que para chegar ao nosso continente ele em algum momento migrou apartes da Ásia, pelo estreito de Bering.

Beríngia

Com aproximadamente 85 km (53 milhas) de largura e profundidade entre 30 a 50 metros, o estreito de Bering liga o mar Chukchi, que faz parte do Oceano Ártico, ao mar de Bering, parte do oceano Pacífico.

No meio do estreito situam-se as Ilhas Diomedes, ilhas pertencentes tanto aos Estados Unidos como à Rússia. O Diomedes Maior é território Russo e a Diomedes Menor pertence aos EUA. A distância entre as duas é de 4 km. ( Moderno Atlas Geográfico/1987)

Muitos estudiosos acreditam que os habitantes do continente asiático migraram para a América do Norte, através do estreito de Bering, durante as glaciações. Neste período de glaciações a água do mar concentra-se nas geleiras e calotas polares, o que diminui o nível do mar em até 150 metros, expondo o solo oceânico. Formou-se então nestes tempos, uma ponte de terra (Beríngia) que facilitou a travessia dos homens e varias espécies de animais terrestres entre os continentes.

Bem já sabemos