Quando o Amazonas corria para o pacifico Resenha Capitulo 11
Marcos Silveira da silva.
Quando o Amazonas corria para o Pacifico: Uma historia desconhecida da Amazônia/ Evaristo de Miranda. – Petrópolis, Rj: Vozes, 2007.
No decimo primeiro capitulo MIRANDA a importância da biodiversidade da Amazônia e seus recursos naturais, em meio a sua exploração pelos portugueses. Narra sobre os trabalhos da coroa portugueses a chegar naquela terra ate então desconhecida, para seu reconhecimento e busca de recursos. Ate então a fauna e flora do Brasil não tinham sido descritas, e teriam de ser identificadas, mas somente no século XIX, com a chegada de grandes expedições cientificas lideradas por homens como Von Martius, a convite de Dom Pedro II.
Ambos Espanhóis e Portugueses relatados como presentes cruzaram a linha do equador e estiveram nos mares do Brasil, o capitulo narra as dificuldades para navegar e delimitar os seus domínios conforme sua chegada em cada território, umas das dificuldades ditas como presente seria a de calcular longitude exata do Meridiano de Tordesilhas (conjunto de tratados materializado em um traçado imaginário), visto que o calculo da longitude ao contrario da latitude era difícil e impreciso naqueles tempos, pois exigia relógios ou cronômetros embarcados com precisão. Ate então a Amazônia era território Espanhol, a linha de demarcação do tratado de Tordesilhas apenas tocava na bacia Amazônica, e o rio amazonas estava em pleno domínio espanhol, que se cabia ao mérito de sua descoberta, em que naquela mesma época enquanto Pedro Álvares Cabral estava na cidade de Lisboa, o navegante espanhol Vicente Yanez Pizon deslizava pelas aguas da embocadura do rio amazonas, que teria sido o primeiro europeu a enfrentar essas correntezas.
Marcados também por batalhas entre os nativos e os navegantes espanhóis, travaram ferozes combates, narrado também como diferente do primeiro contato dos europeus portugueses com os brasileiros do litoral da Bahia. Pelas dificuldades