a batalha dos movimentos sociais
Aarão Miranda da Silva
Elaborado em 06/2013.
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Qual é o critério de aceite do Estado para tolerar o exercício de um direito constitucional - de manifestação, de reunião e de liberdade - se não se pode percorrer ruas, gritar na porta de um estádio de futebol bilionário, expor faixas e cartazes com frases de efeito ou portar vinagre?
Se pudesse reproduziria como música ambiente para a leitura deste texto o ‘Hino da Revolução dos Cravos de Portugal’, qual seja: “Grândola, Vila Morena”... mas texto é texto, assim vamos as palavras:
Os direitos humanos e os direitos sociais não precisam de tantos instrumentos normativos ou fixações legais (na atualidade), mas sim de afirmação, aplicação e respeito! Esta é uma frase comum e verdadeira dentro dos núcleos de debates e lutas pelos direitos do homem.
E é certo que os movimentos dos jovens pelo mundo, incluindo aqueles presenciados recentemente no Brasil, são a prova e a evidência robusta de que a afirmação dos direitos humanos e sociais ainda está distante das metas almejadas pelas normas e pelos anseios do Povo.
Primeiramente, em recente manifestação popular os jovens na Turquia se insurgiram para a defesa do Direito Ambiental, ou seja, com uma proposta esdruxula o governo Turco tentou a desapropriação de parte de uma praça no centro da cidade de Istambul para a construção de um Centro Comercial. Imediatamente um grupo de jovens (e de forma pacífica) se opôs à desapropriação pugnando assim por mais qualidade de vida e com o pacto com as gerações futuras por intermédio do Meio Ambiente equilibrado[1]. O resultado foi desastroso, pois o governo reprimiu com muita violência as manifestações o que ocasionou o colapso social na Turquia. O efeito prático: os próximos dias dirão, aguardemos.
A manifestação na Turquia foi apenas mais uma dos recentes agrupamentos globais, já que em inúmeros outros países a