Figueiredo e suas politicas sociais

Governo Figueiredo (1979-1985)

Geisel no dia 5 de janeiro reuniu os membros da comissão executiva da Arena (aliança renovadora nacional) e indicou como seu sucessor o general de exercito João Batista de Oliveira Figueiredo, para a vice-presidente o governador de Minas Gerais, Aureliano Chaves. Em 15 de março de 1979, João Batista de Oliveira Figueiredo toma posse da presidência.
Nos três primeiros anos de seu governo, Figueiredo se fez leal no cumprimento de seus compromissos estabelecidos com o Brasil e não somente com os militares.
Esse governo prosseguia com suas diretrizes caminhando para as reformas politicas que visavam á institucionalização, em termos duradouros, do Estado republicano, federativo e representativo. Figueiredo tinha muito que realizar em seu novo governo: baixar a inflação, cuidar da questão fundiária, promovendo maiores incentivos para as regiões altamente produtivas, definir politicas adequadas de remuneração, de previdência e assistência social, saúde, educação e habitação. Proteção ao homem do campo e também prometer uma diminuição acentuada do coeficiente de tutela estado sobre a sociedade. Se essa linha fosse seguida se remeteria a abertura politica com a volta das eleições diretas para governador, em 1982, anistia e pluripartidarismo, mas os setores oposicionistas não acreditavam nisso, eles viam como uma maneira de eliminar a oposição, enfraquecendo a MDB (movimento democrático brasileiro) já visando às eleições de 1982.
As ideias amplas relatadas acima foram expostas pelo ministro Golbery do Couto e Silva em uma conferência na ESG (escola superior de guerra). Ele disse: “Atualmente (1980) deve-se caminhar para a descentralização que conduzirá à liberalização democrática”. Em 1964 havia acelerado o processo de centralização, que atingiria o máximo em meados de 1970. Mas Figueiredo ainda teria dois acontecimentos importantes. O primeiro foi à substituição de quase todo o congresso: deputados, senado federal, governadores,