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Luciano Figueiredo
FIGUEIREDO, Luciano. Rebeliões no Brasil Colônia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
O berço da Rebelião (p.07).
“Logo que missionários e cronistas pisaram com suas sandálias as margens do Novo Mundo, o fervor religioso típico da época combinou-se com a beleza estonteante da natureza tropical.” (FIGUEIREDO, 2005, p. 07).
“Esse idílio e harmonia se dissiparam diante das primeiras perturbações e desordens, cada vez mais intensas á medida que Portugal instituía novos poderes e a colonização avançava sobre terras incógnitas, com a intensificação da busca de almas para a conversão à fé cristã e braços para o suor das lavouras.” (FIGUEIREDO, 2005, p. 07 e 08).
“Índios trucidavam impiedosamente missionários [...] recusavam ostensivamente as ordens de novos funcionários régios, escravos fugiam para as florestas, comerciantes da terra rebelaram-se contra o monopólio dos negociantes do reino” .” (FIGUEIREDO, 2005, p.8).
“Entre os séculos XVI e XVIII, soldados, colonos, comerciantes, padres, escravos e índios lançaram-se na aventura rebelde para (re)conquistar direitos políticos, sócias ou econômicos, geralmente reunindo o conjunto de extratos sociais da comunidade descontente” (FIGUEIREDO, 2005, p.9).
“A ausência quer reforçar uma das inovações da perspectiva aqui proposta: compreender toda a riqueza e complexidade da época das revoltas [...] em fins do século XVIII.” (FIGUEIREDO, 2005, p. 10).
Síntese: O autor Luciano Figueiredo faz nesse subtítulo “O berço da rebelião” um apanhado de fatos que será discutido ao longo do livro, mostrando a convivência quotidiana entre nativos, colonos e escravos. Descreve que “o paraíso ganhava o nome de rebelião” (p.8).
Entre os “movimentos nativistas” e as “revoluções modernas” (p.11).
“A trepidante história das contestações ao domínio português durante a época colonial é campo fértil para a colheita de heróis, batalhas e gestos de