A Autonomia dos Professores José Contreras
INTRODUÇÂO
A autonomia dos professores, bem como sua própria ideia de seu profissionalismo são temas muito usados ultimamente em discursos pedagógicos, baseados a partir do exemplo da qualidade da educação.
O autor se preocupa em apresentar um trabalho de pesquisa voltado ao tema sobre a docência dos profissionais da educação, os professores, a partir da proletarização a perca da autonomia dos mesmos na prática da docência.
DESENVOLVIMENTO
Na primeira parte do livro o autor fala da profissionalização do docente e esta implica na existência de autonomia pedagógica, então o professor possui certa autonomia dentro da sala de aula, ao assumir seu cargo o docente recebe todas as imposições da escola e do sistema de ensino.
Espera-se dele o cumprimento de todo o conteúdo programático, dentro de um prazo estipulado e caso da escola pública, que geralmente funciona nas condições mais precárias, o trabalho do professor é o mais limitado e restrito possível.
Em muitos casos, ele conta apenas com o quadro de giz. Em outros, ele e os alunos submetem-se apenas ao conteúdo do livro didático. Portanto, tudo contribui para a alienação do seu trabalho e neste caso, o professor corre o risco de ter o seu trabalho proletarizado, isto é, submetido a todas as explorações capitalistas.
A proletarização pode incluir tomada do tempo de ensino por tarefas administrativas de rotina: preenchimento de boletins escolares, de diários de classe, de formulários de encaminhamento de alunos para serviços especializados etc. Contreras analisa o problema do profissionalismo no ensino, em especial o processo de proletarização pelo qual passa o professor, os vários significados do que é ser profissional e as ambiguidades e contradições que estão subjacentes na aspiração à profissionalidade.
Na segunda parte o autor apresenta Modelos de professores: em busca da autonomia profissional do docente são discutidos três modelos tradicionalmente