A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica
Inclusão: o novo paradigma da educação
O município de Caçador/SC aderiu ao Programa de Educação Inclusiva: direito à diversidade, desde 2003, tornando-se município pólo e vem trabalhando no sentido de fortalecer essa política preparando curso de Formação para Gestores e Educadores.
A inclusão nada mais é do que um meio para garantir maior equidade, desenvolvendo no ser humano valores e atitudes de solidariedade, respeito e colaboração, assegurando, assim, às pessoas com NEE, sua integração e participação na sociedade, tornando-se prioridade para se alcançar uma sociedade mais justa, integrada e democrática.
Criança com Síndrome de Down na sala de aula: a inclusão possível
Em fevereiro de 2002, a Escola Municipal de Educação Básica Castelhano, na periferia do município de Caçador/SC, recebeu a aluna Thais Padilha de Lima, na Pré-Escola, com 07 anos, com Síndrome de Down que, até então, estava frequentando somente a APAE. A professora, desde o início, sentiu certa ansiedade em saber que iria recebê-la, pois não possuía experiência com alunos especiais, mas ao invés de criar “pré-conceitos” quanto a ela, decidiu primeiramente conhecê-la, totalmente, isenta de qualquer diagnóstico ou opinião anterior, tendo-a como uma aluna entre todas as outras.
Sua adaptação ao ensino regular foi tranquila e natural,, pois os colegas, bem como suas famílias foram receptivos, e ela soube ocupar seu espaço. Em sua sala de aula havia 19 crianças e a professora sempre procurou tratá-la da mesma forma que tratava as outras crianças, com carinho e segurança, sem impor limites para suas potencialidades. Seu desenvolvimento cognitivo estava constantemente avaliado e acompanhado pela professora Fátima, sua família sempre presente e apoiando o trabalho da escola. Escola e fampilia agiam de forma harmoniosa e em sintonia.
Desafiada a estudar e buscar informações, a professora sempre acreditou que poderia incluí-la como “um ser humano capaz e especial”. Da mesma