A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica
A tão falada educação para todos, o direito de inserção as escolas e a desejada escola de qualidade, faz provocar questionamentos diversos acercados conceitos e problemas vivenciados por esse modelo. O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial embora o contemple. Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com deficiência (mental, física, surdos e cegos), com transtornos globais do desenvolvimento e a alunos com altas habilidades de aprendizagem, desde a educação infantil até à educação superior.
Quando sabemos que a exceção dos deficientes visuais e auditivos, que realmente necessitam de acompanhamento especializado de alguém que domine Braille e a linguagem dos sinais, LIBRAS, todos os outros portadores de necessidades especiais, com raras exceções, podem ser trabalhados com bons resultados, desde que sejam acolhidos por pessoas sensíveis a problemática apresentada e que tenham amor, respeito e paciência para lidar com essas crianças e jovens.
É possível as escolas desenvolverem um bom trabalho com essas crianças, desde que tenham boa vontade e predisposição para lidar com os desafios. E acima de tudo que não criem barreiras alegando falta de estrutura, pois a melhor estrutura é a vontade de fazer e o amor que precisamos dar a estas crianças.
Introducção
O primeiro destes alunos que recebemos para inclusão tinha paralisia cerebral com um quadro motor bastante comprometido, diga-se que foi recusado por inúmeras escolas que ao verem a criança se recusavam a recebê-la alegando falta de condições, nós também não tínhamos nenhuma estrutura nem pessoas habilitadas a trabalharem com aquele tipo de comprometimento, mas encaramos como um desafio, sensibilizamos alunos e professores e começamos a trabalhar com Giovanne, é este o seu nome, e qual não foi nossa surpresa quando ao estimular a parte cognitiva, pouco tempo depois, Giovanne começou a correr mais que os