A arte dos especiais

A ARTE DOS ESPECIAIS
Leila Vieira

1 INTRODUÇÃO

Uma escola aberta para todos é a grande meta da educação na virada do século, sendo motivo de estudo de todos aqueles que se preocupam com a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais. Contudo, na prática, muito ainda precisa ser feito para que não só a escola desempenhe com eficiência a educação e inclusão.
Todavia, há que se pensar em outras áreas do conhecimento que estão adormecidas e que podem contribuir como um meio para a inclusão do surdo na sociedade.
Desse modo, as escolas deveriam favorecer espaços onde a arte fosse trabalhada de forma específica e diferentes alternativas de aprendizagem e desenvolvimento das potencialidades humanas como; desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, tapeçaria, artesanato, teatro, expressão corporal, dança e música; possibilitando a todos o exercício do conhecimento e da cidadania plena.
Uma vez que existem pequenas ou mínimas referências de iniciação a arte surda nas escolas, propôs-se o estudo e desenvolvimento da arte dos especiais, fora do contexto escolar, a princípio, valorizando a cultura e identidade surda, sob forma de demonstrar capacidades inatas que vão além da percepção auditiva.
No entanto, para a aprendizagem da arte, faz-se necessário certo nível de desenvolvimento, principalmente o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), como forma de diálogo para o aprendizado e questionamento da arte. Assim, pois, a importância do aluno surdo em estar inserido na escola, seja ela especial ou não, é de suma importância.
Como se pode observar, o ensino da arte favorece o desenvolvimento da sensibilidade, gera fonte de aprendizagem e comunicação, está voltada ao relacionamento emocional e intelectual do ser humano e sua reação, desenvolvendo aquela tendência que mais lhe proporcione satisfação e reconhecimento.
Por isso, os artistas e as imagens de arte abordadas no decorrer do projeto sofreram uma seleção afim de