literatura de cabo

A literatura de cabo-verde
Foi dividida em seis períodos
O primeiro período é conhecido como iniciação, começando em 1925. Abrange variadas forma de textos, que foram influenciados pelo baixo romantismo e parnasianismo, anteriormente a fase do modernismo.
Em 1842, José Evaristo d’Almeida publicou o livro ‘’O escravo’’ em Lisboa, conhecido como romance cabo-verdiano, após bastante tempo foi publicado ‘’Arquipélago’’, por Jorge Barbosa, conhecido como livro de poemas. Em 1936, foi fundada a revista Claridade, por Baltasar Lopes, Manuel Lopes e Jorge Barbosa. O surgimento de uma classe de letrados superior à dos angolanos, foi bem sucedida graças a criação do Liceu-Seminário de São Nicolau
De 1926 a 1935, iniciou o segundo período, conhecido como Hesperitano. Manuel Ferreira foi aquele que vigorou o cabo-verdianismo, caracterizado como regionalismo telúrico. Em certos textos há elementos da literatura cabo-verdianismo, como fome, vento, terra seca, mostrando também pontos de insatisfação, características próximas ao naturalismo.
O mito hesperitano de origem clássica, foi aquele deu o nome desse período, criado com o intuito de fugir da ideia de pátria portuguesa. Esse mito conta que no atlântico, existiu um imenso continente, chamado de Continente Hespério, as ilhas de cabo verde seriam essas ilhas arsinárias.
O terceiro período se inicia em 1936 e vai até 1957.
Publicações:
- 1941, Ambiente de Jorge Barbosa
- 1945, Os poemas de longe de Antonio Nunes
- 1949, Os poemas de quem ficou de Manuel Lopes
- 1956, Chiquinho de Baltasar Lopes
- No mesmo ano, o primeiro romance de Manuel Lopes, Chuva Braba.
Todos na mesma época das publicações de neorrealistas, e sem a interferência da negritude.
O quarto período inicia-se em 1958 e acabou 1965, esta não desdenha da negritude, usando suplemento cultural, apelida-se de ‘’cabo-verdianitude’’, provocou uma grande polemica pela aceitação do patriarcado da ‘’Claridade’’. Fizeram parte do Suplemento Cultural Do