A apropriação da linguagem escrita: escrever não é copiar
Leila Bom Camillo ¹
Diânifer Pacheco Berleze[1]²
Juliana de Souza Pahim²³
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente”.
Paulo Freire.
Resumo
O presente estudo é constituído de reflexões com base em estudos de textos sobre o ensino e aprendizagem da escrita, tem o objetivo de esclarecer a possibilidade de solicitar textos escritos para crianças que desconhecem o sistema alfabético. Neste texto abordamos a língua escrita como um objeto de uso social, o ensino e aprendizagem da linguagem no contexto escolar e as atividades que aproximam e contribuem com o acesso à escrita. O estudo nos permitiu perceber a importância de possibilitar ao aluno o acesso a escrita como prática social, para uma produção e compreensão autônoma do educando.
Palavras-chaves: língua escrita, texto, sistema alfabético.
Considerações Iniciais O presente trabalho é resultado do estudo de textos e reflexões sobre o ensino e aprendizagem da língua escrita. Utilizando como referencial teórico as obras de Antunes (2003), Ferreiro (2001), Soares (1991, 1998) e Veliago (1999). Partindo do pressuposto de que a escrita é um objeto social, a sua importância na escola se dá por ser fundamental fora dela. O que nos permite pensar em um ensino e aprendizagem da escrita para a vida autônoma e uso no cotidiano do aluno. O objetivo deste estudo é esclarecer a possibilidade de solicitar textos escritos para as crianças que desconhecem o sistema alfabético. Para este fim refletiremos sobre uma prática pedagógica que permite o acesso a diferentes gêneros textuais com uma função, o que contribui na construção do conhecimento da escrita como interação.
1. Linguagem escrita
A humanidade, ao longo de sua trajetória, criou diferentes