A antropologia evolucionista
A antropologia evolucionista é uma das correntes da antropologia. Dominante até o início do século XX, tem como seus expoentes, Lewis Henry Morgan, Edward Burnett Tylor e James George Frazer. Partindo da observação de traços fundamentais em comum, essa linha interpretativa parte da suposição de uma história comum a toda humanidade.
Os pressupostos teórico-metodológicos da antropologia evolucionista
Para chegar a tais respostas, a antropologia evolucionista utiliza o método comparativo (ou novo método) como metodologia, partindo do pressuposto teórico de uma única mentalidade capaz de gerar único caminho de desenvolvimento possível para a sociedade humana, o estudo pode ser descrito como a embriologia do pensamento e das instituições humanas, ou, para ser mais preciso, como aquela pesquisa que busca verificar, primeiro, as crenças e costumes dos selvagens, e, segundo, as relíquias dessas crenças e costumes que sobreviveram como fósseis entre povos de cultura mais elevada.
As críticas de Franz Boas aos pressupostos teórico-metodológicos da antropologia evolucionista
A primeira crítica boasiana a tais pressupostos reside no fato de que a mentalidade humana não é algo uniforme e obedece a um conjunto determinado de leis, tampouco os são os possíveis caminhos para o desenvolvimento das sociedades:
As idéias não existem de forma idêntica por toda parte: elas variam. Tem-se acumulado material suficiente para mostrar que as causas dessas variações são tanto externas, isto é, baseadas no ambiente (…), quanto internas, isto é, fundadas sobre condições psicológicas. A influência dos fatores externos e internos corporifica um grupo de leis que governa o desenvolvimento da cultura.
As teorias racialistas
Para Todorov (1993), racialismo é a teoria produzida na Europa Ocidental entre os séculos XVIII e XX a partir de diferenças constatadas em análises do próprio grupo humano, fundamentado em idéias etnocêntricas, essa doutrina surge de