Antropologia evolucionista

631 palavras 3 páginas
A antropologia evolucionista
A antropologia evolucionista é uma das correntes da antropologia. Dominante até o início do século XX, tem como seus expoentes: Lewis Henry Morgan, Edward Burnett Tylor e James George Frazer. Partindo da observação de traços fundamentais em comum, essa linha interpretativa parte da suposição de uma história comum a toda humanidade. De acordo com Morgan, essa linha de pensamento antropológico engloba três estágios de desenvolvimento para a cultura humana:
- Selvageria
- Barbárie
- Civilização
Esses três estágios são capazes de explicar a ocorrência de elementos semelhantes em diferentes épocas e lugares do planeta e a grande variedade de culturas existentes no mundo.
A antropologia evolucionista utiliza o método comparativo como metodologia de estudo, partindo do pressuposto teórico de uma única mentalidade capaz de gerar um único caminho de desenvolvimento possível para a sociedade humana. O método comparativo surge considerando a igualdade geral da natureza humana. As críticas de Franz Boas à antropologia evolucionista
A primeira crítica de Franz Boas aos pressupostos da antropologia evolucionista reside no fato de que a mentalidade humana não é algo uniforme e obedece a um conjunto determinado de leis, nem os caminhos para o desenvolvimento das sociedades.
Como a mente humana é complexa e variada, também o são as instituições, invenções e descobertas criadas a partir dela. Franz Boas não aceita a teoria de que os mesmos acontecimentos ocorram da mesma maneira e a partir da mesma causa, em todo lugar, afirmando que há inúmeras maneiras para que esses acontecimentos possam ocorrer. Para Franz Boas, não se pode comparar sociedades completamente diferentes, que surgiram de formas diversas e supor que suas invenções se dão a partir da mesma causa. Antes disso, é preciso verificar se tais fenômenos não teriam se desenvolvido de maneira independente ou se teriam sido transmitidos entre as sociedades.

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