a antiguidade classica estudos linguisticos
Prof. Derli Machado (UFS)
Grécia
Primeiros dados da ciência lingüística: séc.V a.C.;
Os gregos do período clássico reconheciam diferenças entre as línguas devido ao comércio com outros povos devido ao comércio, além de suas próprias diferenças dialetais; os estrangeiros possuíam línguas bárbaras;
Alguns dialetos não tiveram representação gráfica.
Ilíada e Odisséia: serviram como base de formatação lingüística (recitados em praça pública desde o séc. VI a.C. em Atenas).
Alfabeto grego: primeiro a distinguir os segmentos de vogais e consoantes (distintivos) a partir do alfabeto fenício (não possuía vogais);
Importância dos sofistas (vendiam conhecimento);
Crátilo: discussão entre se haveria uma relação entre significante x significado (por exemplo, palavras onomatopaicas, tese seguida pelos defensores da natureza) ou seria simplesmente uma arbitrariedade (segundo os defensores do convencionalismo); defendia o caráter natural da língua;
Sócrates: primeiro a investigar as potencialidades da gramática. Não deixou nada escrito;
Platão e sua obra Crátilo: repleto de referências linguísticas;
Estóicos: os primeiros a tratar as questões lingüísticas de modo mais concreto; já diferenciavam a dicotomia significante x significado; trataram da fonética, gramática
(especialmente o desenvolvimento da teoria e terminologia) e etimologia; naturalistas, anomalistas;
Aristóteles: convencionalista (afinal as onomatopéias variam de língua para língua, dependendo do sistema fonológico de cada uma), analogista;
Período helenístico: desenvolvimento de glossários de dialetos; surgimento das marcas de acento e pontuação na escrita (prosódia); grande estudo dos textos homéricos;
Controvérsias: princípio da convenção (thésis) x natureza (physis) [analogistas x anomalistas];
Dicotomia: analogistas (língua sob o princípio