A ANOMIA E O MAL ESTAR NA MODERNIDADE
A anomia representa tudo aquilo que assevera-se nocivo ou deletério ao ápice da estática social, à medida que complica a consecução da socialização orgânica, não obstante situando-se no linde da "maleabilidade" da sociedade, entretanto ainda que nocente, convém ao dinamismo social inerente no processo da Estática Social, processo este parte da normalidade. Em outras palavras, ainda que o anormal possa servir de possível empecilho a estabilidade social, avigora também neste decurso ao passo que o torna possível.
A autora acerta ao dizer que As Regras se tornou o que lhe era primigenus, obra basilar para a formação de novos sociólogos que terão a leitura sine qua non de no mínimo seu insigne primeiro capítulo. Com isso, a forma com que é retratada a anomia, traça uma análise certeira dos conceitos durkheimianos. É digno ressaltar que as observações feitas pela autora são instigantes, pois ela sempre lida com perguntas e, de caráter objetivo o que nos leva à reflexão de conceitos que até então talvez nos fossem irrefutáveis. Muito embora a autora tenda a ratificar as ideias de Durkheim, reafirmando-as com ideias de outros autores, seus questionamentos tendem a levar-nos a fazer sérias reflexões a respeito do que quiçá possa lhe ser aceitável. Além disto, ela se mostra preocupada a salientar o crime, bem como o conceito de normal e patológico, conceitos estes que são indispensáveis para o saber sociológico.
Quando falamos de Ciências Sociais logo nos vem