Zootecnia

Forrageiras

Entende-se por forrageira toda aquela planta que se destina à alimentação animal.
Existem muitas famílias de plantas apropriadas a este fim, mas daremos ênfase a duas principais famílias que são forrageiras na forma mais fácil, econômica e de melhores resultados na nutrição animal: as gramíneas e leguminosas.
As leguminosas ocorrem em situações onde as condições do solo sejam mais favorecidas por pH, presença de fósforo, cálcio e potássio, momento em que podem exaltar sua presença porque o meio lhes é favorável. As leguminosas podem eventualmente estar presentes em uma comunidade vegetal, sem, no entanto serem importantes, se não encontrarem aí as condições favoráveis. Da ocorrência de gramíneas, ou delas com leguminosas, forma-se a cobertura vegetal, que chamamos de pastagens e que, segundo sua origem, são classificadas como nativas e cultivadas ou artificiais. A nativa é aquela formada por espécies nativas ou adaptadas, distribuídas naturalmente, constituídas por espécies perenes anuais e bianuais. Por pastagem cultivada, entende-se aquela formada pelo homem e constituída por um número pequeno de espécies (um a três), podendo ser anuais, bianuais ou perenes. Exigem intervenção de máquinas e trabalhos convencionais de solo. Há uma terceira categoria de pastagem, que é a melhorada. Ela é o produto da pastagem nativa, onde o homem interveio através de limpezas, adubações e introduções de espécies, sem mexer na comunidade vegetal; isto é, sem labores no solo, com grades ou arados.
A opção para o melhoramento de uma pastagem deve ser feita com critério. Há casos em que pouco ou nada se irá conseguir, se originariamente ela não reúne condições de formar uma boa cobertura, por falta, principalmente, de espécies mais indicadas. Esta hora é de partir para uma renovação drástica, para formar uma pastagem cultivada. Se, pelo contrário, a pastagem nativa de origem for rica em espécies de valor forrageiro, com gramíneas e leguminosas, seguramente