Zelota
Eu não vim trazer paz, mas a espada. (MATEUS 10:34)
Nota do autor
Quando eu tinha quinze anos, encontrei Jesus.
Passei o verão de meu segundo ano universitário em um acampamento evangélico para jovens no norte da Califórnia, um lugar de bosques e céu azul sem im onde, com tempo su iciente, quietude e palavras suaves de encorajamento, não se podia deixar de ouvir a voz de Deus. Em meio a lagos arti iciais e majestosos pinheiros, meus amigos e eu cantávamos, praticávamos esportes e trocávamos segredos, divertindo-nos com nossa liberdade longe das pressões de casa e da escola. À noite, nos encontrávamos em uma sala de reuniões iluminada por uma lareira, no centro do acampamento. Foi lá que eu ouvi uma história notável, que mudaria minha vida para sempre.
Há 2 mil anos, disseram-me, em uma terra antiga chamada Galileia, o
Deus do céu e da terra nasceu na forma de uma indefesa criança. A criança cresceu e tornou-se um homem sem faltas. O homem tornou-se o
Cristo, o salvador da humanidade. Por meio de suas palavras e ações milagrosas, ele desa iou os judeus, que se acreditavam os escolhidos de
Deus e, em troca, os judeus o pregaram em uma cruz. Embora pudesse ter se salvado daquela morte horrível, ele, por espontânea vontade, escolheu morrer. De fato, sua morte é o ponto central de tudo, pois seu sacri ício salvou todos nós do peso de nossos pecados. A história, contudo, não terminava aí, porque três dias mais tarde ele ressuscitou, grandioso e divino, de maneira que agora todos os que acreditam nele e o aceitam em seus corações também jamais morrerão e terão vida eterna.
Para uma criança criada em uma família heterogênea de muçulmanos desinteressados e ateus exuberantes, esta foi realmente a