Massada e Quilombo dos Palmares
"Neste topo da colina, Jônatas, o grande sacerdote, construiu uma fortaleza que denominou Massada: depois disso a reconstrução do local foi realizada em grande parte pelo rei Herodes." (A Guerra dos Judeus, Livro VII, capítulo VIII)
O cerco e queda de Massada
Masada, Israel: uma das salas na fortaleza.
Após a destruição do Segundo Templo pelos romanos no ano 70, rebeldes Zelotas fugiram de Jerusalém para Massada.1 Os romanos então construíram uma enorme rampa pelo lado oeste do platô e destruíram a muralha.1 De acordo com o historiador Flávio Josefo, os rebeldes cometerem suicídio em massa para não serem capturados.1
A única fonte histórica para o episódio é a obra do judeu romanizado Flavius Josephus, "Guerra dos Judeus". Entretanto, os historiadores modernos concordam que realmente um grupo de Zelotas matou a si e às próprias famílias e incendiou algumas construções em Massada.
Quando os zelotas tomaram a fortaleza em 66, após eliminar uma coorte da Legio III Gallica ali estacionada, encontraram um bem sortido estoque de armas, bem como quantidade de ferro, bronze e chumbo para o fabrico de armas e munição. Os armazéns estavam completos com grãos, óleos, tâmaras e vinho; as hortas forneciam alimentos frescos; os canais, escavados na pedra de calcário, coletavam e conduziam as águas pluviais para grandes cisternas subterrâneas, com capacidade superior a 200 mil galões.
Na Primavera de 73, a fortaleza encontrava-se ocupada por 960 zelotas, incluindo mulheres e crianças, sob o comando de Eleazar ben Yair. Outro comandante zelota, um dos envolvidos na defesa de Jerusalém, era Judas, que havia retirado para Massada após a queda de Jerusalém. A guarnição vinha