Yeshuá
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Edifício Joelma.
Data: sexta-feira, dia 1º de fevereiro de 1974
Hora de início: aproximadamente 08:50 horas
Vítimas: 179 mortes e 300 feridos
Número de ocupantes: estavam no local, por volta de 756 pessoas
Origem: aparelho de ar condicionado no 12º andar; exames posteriores demonstraram que havia uma ligação de outro pavimento, sem controle daquele em que estava
Número de andares: vinte e cinco
Ocupação: subsolo e térreo destinado à guarda de registros de documentos dos escritórios; do 1º andar ao 10º para estacionamento aberto e do 11º ao 25º, ocupados por escritórios.
Tipo de construção: estrutura de concreto armado com vedações externas de tijolos ocos cobertos por reboco e revestidos por ladrilhos cerâmicos na parte externa. As aberturas para janelas eram de vidro plano em esquadrias de alumínio. O telhado era de telhas de cimento amianto sobre estrutura de madeira. Nos escritórios, a compartimentação interna era feita por divisórias de madeira e o forro era constituído por placas de fibra combustível fixada em ripas de madeira e a laje-piso era forrada por carpete.
Desenrolar dos fatos: às 08:50 horas um funcionário ouviu um ruído de vidro rompendo, proveniente de um dos escritórios do 12º andar. Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando. Foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia; mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede. As cortinas se incendiaram e o incêndio começou a se propagar pelas placas combustíveis do forro. Correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar a sala, devido à intensa fumaça. Subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º