Uma breve analise da Novilha vermelha
A Bezerra Vermelha, o Monte das Oliveiras e o Sacrifício de Yeshua
PARTE I - A TIPOLOGIA (OS TIPOS)
É normal e quase uniformemente aceite no seio do cristianismo em geral que muitos dos sacrifícios prescritos na Torá de uma forma ou de outra apontavam para O Messias de Israel, Yeshua, que os terá cumprido aquando do seu sacrifício.
O exemplo clássico e expressamente espelhado nos Escritos Apostólicos1 é o cumprimento por Yeshua da figura do Cordeiro Pascal. Figura essa que nos é transmitida por João, o Baptista, quando, logo no início do ministério de Yeshua, se volta para Ele e diz “eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”
(João 1:29). Naquele instante, João apresentou ao mundo O Cordeiro de Deus, e
Este início ao Seu ministério.
É certo que toda a cerimónia por detrás do sacrifício da Páscoa foi cumprida na íntegra por Yeshua. Tal como o cordeiro pascal era levado para casa no dia 10 do mês do Abib e examinado por 4 dias até ao dia 14 em que era sacrificado, para ver se teria alguma mancha que o desqualificasse, também Yeshua entra em Jerusalém no mesmo dia 10 do Abib e durante quatro dias se expõe diariamente ao exame minucioso dos sacerdotes, fariseus, demais população e até dos gentios, pregando no Templo, a Casa de Seu Pai. É após este exame minucioso que Pilatos declara “Não acho culpa alguma neste homem”. Também
Ele ao dia 14 e precisamente à mesma hora em que os cordeiros estariam sendo mortos no Templo, é crucificado e expira às portas da cidade de Jerusalém em oferta da Sua vida ao Pai.
Não cabe, no entanto, no âmbito deste artigo, analisar o papel de Yeshua enquanto Cordeiro Pascal de Deus, papel esse sobejamente conhecido, mas sim revelar alguns aspectos porventura menos conhecidos mas certamente não menos importantes.
Apesar de ser aceite que os sacrifícios, de uma forma ou de outra apontavam para Yeshua, com excepção do sacrifício pascal, muita pouca atenção é dedicada a estudá-los e a