Wittgenstein

Tractatus Logico-Philosophicus
Wittgenstein

Introdução
• A direção da Filosofia Analítica do século XX não foi alterada apenas uma, e sim duas vezes pelo enigmático filósofo austro-britânico
Ludwig Wittgenstein. Através de seu trabalho e de sua influência em outras gerações de pensadores,
Wittgenstein transformou a natureza da atividade filosófica no mundo anglófono. Partindo de duas abordagens distintas,
Ludwig
procurou mostrar que se podem evitar os problemas tradicionais da
Filosofia através de uma metodologia que se baseie na análise da linguagem. As fases de Wittgenstein
• Primeira fase
– Tractatus Logico-Philosophicus
– A linguagem representa o mundo, mantendo uma relação lógica com este (estruturação lógica da linguagem).

• Segunda fase
– Investigações Filosóficas
– Rejeita muitas das afirmações de sua primeira fase.
– A linguagem varia de acordo com o jogo em que está inserida. As palavras, portanto, apresentam diferentes significados, os quais dependem da função que o verbete exerce em um determinado jogo de linguagem.

O Livro
• Introdução de Bertrand Russell.
• A obra emprega um estilo sucinto e austero. Não contém quase argumentos; em vez disso, consiste em uma série de afirmações que procuram se mostrar como “óbvias” (autoexplicativas). Tratase, pois, de uma série de aforismos encadeados.
• As afirmações estão numeradas hierarquicamente. Há sete proposições básicas
(1-7), que são desenvolvidas em seus respectivos subníveis (1.1, 1.2, 1.3, etc.).

Objetivos
• Identificar a relação entre linguagem e realidade. • Definir os limites da ciência.
• Resolver todos os problemas filosóficos
(“acabar” com a Filosofia).
• Identificar o que pode e o que não pode ser dito. Prefácio
“[O livro] Trata de problemas filosóficos e mostra, creio eu, que o questionar desses problemas repousa na má compreensão da lógica de nossa linguagem. Poder-se-ia apanhar todo o sentido do livro com estas