psicanalise
Pressupostos éticos
O desafio do ensino da psicopatologia, particularmente do seu ensino pratico, se impõe a todos aqueles que consideram que sua intenção não se resume a oferecer uma descrição objetiva dos sinais e sintoma, desempenhada por uma espécie de (observador) ideal, universal, livre de compromissos teóricos e isento de juízos de valor, foi nomeada por (berrios, 1996, 1993) de psicopatologia descritiva. frequentemente a psicopatologia descritiva foi confundida de maneira abusiva e totalmente equivocada, com a psicopatologia fenomenológica, sobretudo na psiquiatria anglo-saxâ(monte e stanghellini,1996;bovete e parnas,1993). ao se pretender objetiva, a teórica,e ao escamotear a sua incontornável dimensão avaliativa (fulford et al, 2005; fulford,2004,1994), acaba se limitando por oferecer listas de sintomas tomados em seu valor de face, compondo mosaicos planos e sem gestaute, dos quais qualquer incidência da subjetividade do doente é completamente erradicada. esse jeito de operar da psicopatologia tras junto, como não poderia deixar de ser uma consepisão de saúde e doença e, antes disso, uma ideia há cerca do que deve estar subjacente a partilha entre o normal e o patológico. so que nada disso é trazido a luz e essas discussões são naturalizadas e neutralizadas. Nessas condições o campo patológicoobedecem a uma inteligibilidade compatível com aquilo que conguilhem (1982) chamou de teoria ontológica da doença que toma os diferentes tipos de