Vygotsky Percep O

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Vygotsky divergia de uma prática do desenvolvimento ortodoxo, na sua época, havia resistência do que é novo. Suas obras só ganharam visibilidade depois de um tempo, apesar de ser contemporâneo de Piaget. Para Vygotsky, a cultura como ferramenta, interfere no processo do desenvolvimento, atuando de uma forma não linear. Seu trabalho foi reconhecido e bem divulgado a partir dos anos 80. Após adquirir visibilidade, seus conceitos foram implicados no profissional da educação.
No campo da percepção, há uma dicotomia entre percepção e pensamento. A compreensão do fenômeno percebido e o campo de conhecimento que é gerado, será o nosso objeto de estudo. Sendo esta função cognitiva, ligada ao estímulo-resposta, a sensação, ao corpo.
O filósofo Maurice Merleau-Ponty disse muito a respeito da percepção em suas obras. Em O visível e o invisível: Antes da ciência do corpo – que implica a relação com outrem, a experiência de minha carne como ganga de minha percepção ensinou-me que a percepção não nasce em qualquer outro lugar, mas emerge no recesso de um corpo.
É visto sob a ótica do sujeito que sente, vê e interpreta inserido nas esferas culturais, sociais, experimentais. Essa interpretação do filósofo, tem muito em comum com a perspectiva de Vygotsky, que sempre leva em conta na percepção o meio social em que o sujeito se encontra. Ao propor a Zona de aprendizagem proximal, o russo expõe a ideia de que a criança tem uma área em potencial desenvolvimento cognitivo, dado o desenvolvimento, através da orientação de um adulto ou uma criança mais apta naquela determinada atividade, sob influências da capacidade individual e seu nível de desenvolvimento. A interação social bem sucedida é quando se obtém uma resolução de problemas através de uma ferramenta (como Vygotsky nomeia), a comunicação verbal é uma delas. A família nesse quadro exerce uma função de mediação entre a criança e a sociedade e pode propor os primeiros estímulos.

Referências: Lançar segundo normas

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