Isabelle Cardoso
Stásis (crise social e política)
Compreensão da democracia ateniense
Os conflitos sociais em torno dessa crise eram a respeito de uma maior participação política em Atenas
Ponto inicial: o aumento demográfico e a monopolização das terras pela aristocracia (eupátridas) que levou a uma crise agrária e consequentemente o aumento da pobreza.
Solução:
Colonização de outros territórios, como forma de canalizar esse enorme contingente de marginalizados para fora da cidade, para a colonização de novas terras e busca de outras áreas para o cultivo e por recursos naturais
Como conseqüência da colonização houve aumento considerável do comercio (principalmente de: cereais das colônias e vinho, azeite e cerâmica em Atenas), das oficinas de manufaturas, do artesanato e do transporte.
Além disso, houve um grande desenvolvimento tecnológico, um forte processo de urbanização e a “multiplicação das póleis helênicas” na região do mediterrâneo. E ascensão de novos ricos que, através da união (casamentos e alianças) com a velha aristocracia passaram a ter a chance de reivindicar uma maior participação política.
Com a ascensão desses novos grupos, o aumento das interações com outras cidades do mediterrâneo e do poder econômico da nova aristocracia, iniciaram-se várias reivindicações que pressionaram as classes dominantes a tomar atitudes que amenizassem os “problemas e o caos político que Atenas mergulhava”. A crise social foi resolvida apenas parcialmente o que abriu a “possibilidade do surgimento de um regime político peculiar: a tirania” Drácon (621 a.C.)
Elaborou um conjunto de leis escritas que pudessem superar os desentendimentos e transformações existentes na tradição oral que regiam as leis.
Fazia parte da classe dos eupátridas e compunha o Areópago (Conselho Aristocrático).
Admissão de todos os hoplítas: soldados de infantaria (inclusive os de origem não nobre) à cidadania. Eles poderiam eleger os arcontes, mas não poderiam compor o