Volumetria de neutralização
CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
PRÓ-REITORA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA DE QUÍMICA ANALITICA CLÁSSICA II – EXPERIMENTAL
PROFESSORA DRA. CARLA GEANE BRANDENBURG BRENNER
VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO
ANA KAROLINE FERREIRA SANTOS
Frederico Westphalen, junho de 2013.
1 INTRODUÇÃO
A volumetria de precipitação baseia-se na medição do volume de um reagente, de concentração conhecida, necessário para precipitar completamente um componente que se deseja determinar. Suas reações devem obedecer às seguintes condições:
O precipitado formado deve ser praticamente insolúvel;
A formação do precipitado deve ser suficientemente rápida para que não se verifique o fenômeno da sobressaturação;
O ponto de equivalência da reação deve ser facilmente detectável;
E que não se resista à ocorrência de formação de depósitos de substâncias geralmente solúveis conjuntamente com o precipitado, devido a fenômenos de adsorção. Um obstáculo que surge ao efetuar tal volumetria é a não existência de indicadores com carácter geral. Assim, nas volumetrias de precipitação, os indicadores a utilizar são específicos de cada titulação, dependendo da reação química que lhes serve de base. Dentre as reações que se pode utilizar em volumetria de precipitação com resultados satisfatórios, as mais importantes são aquelas em que se precipita o íon prata (Ag+). Estas volumetrias são designadas por argentometrias. Nas argentometrias, o pH do titulado deve ser menor que 10, pois, em meio alcalino, ocorrem reações secundárias, o que faz com que a reação de titulação não seja estequiométrica. Para a determinação do ponto final, podem-se utilizar três métodos: Método de Mohr, Método de Volhard e Método de Fajans. Contudo, esta prática teve como objetivo a determinação de cloreto de sódio em solução