Volume atômico
Apesar do nome, o volume atômico não é o volume de um único átomo, mas o volume ocupado por um conjunto de 6,02 x 1023 átomos do elemento no estado sólido.
Aparentemente, poderíamos realizar o seguinte raciocínio: se o volume atômico corresponde a 6,02 x 1023 átomos então o volume de um só átomo seria determinado dividindo-se o volume atômico por 6,02 x 1023. Entretanto, esse raciocínio não é válido porque no estado sólido todos os elementos apresentam seus átomos separados por certa distância. A mera divisão dos valores forneceria um resultado maior que o volume real de um átomo.
Portanto, numa definição mais precisa:
O volume atômico corresponde ao volume de 6,02 x 1023 átomos do elemento no estado sólido mais o volume dos espaços vazios entre esses átomos.
Esses espaços variam em função da maneira como os átomos do elemento se ajustam uns aos outros. Os elementos localizados do centro à direita da tabela periódica apresentam uma estrutura mais espaçada, ou seja, seus átomos tendem a permanecer mais distanciados uns dos outros do que os elementos situados do centro à esquerda. Essa informação será importante para compreendermos como o volume atômico varia ao longo dos grupos e períodos.
Percorrendo os grupos de cima para baixo, o raio atômico aumenta e o volume atômico também. Em relação aos períodos, temos dois casos:
Elementos localizados do centro para a direita – Embora o raio atômico diminua, o volume atômico aumenta. Como dissemos isso ocorre porque os átomos desses elementos, mesmo tendo um pequeno raio, tendem a permanecer muito afastados entre si. Como resultado, seu volume atômico aumenta em direção à direita do período.
Elementos localizados do centro para a esquerda – O raio aumenta, mas o espaçamento entre os átomos vai se tornando tão pequeno que passa a prevalecer a influência do raio atômico. Portanto, para esses elementos o volume atômico aumenta em direção à esquerda do período.
Como mostra a Figura 1, pode-se