Você já ouviu falar de toc?
Atualmente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é considerado como um dos 5 problemas psiquiátricos mais frequentes na população geral. Acomete cerca de 2,7% da população, e estudos realizados no Brasil afirmam que as pessoas que sofrem do transtorno levam em média 17 anos para buscar tratamento.
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é caracterizado por obsessões e/ou compulsões. As obsessões são pensamentos, idéias, imagens, palavras, frases, números ou impulsos que invadem a consciência de forma repetitiva e persistente e geralmente, são acompanhados por medo, angústia, culpa ou desprazer.
O tratamento indicado para casos de TOC é a associação de drogas medicamentosas com a Terapia Comportamental (ou a Terapia Cognitivo-Comportamental - TCC). Estudos apontam que o tratamento medicamentoso sozinho tem efeito inferior ao tratamento psicoterápico sozinho, e que o ideal é a associação dos dois tipos de tratamento: medicamentoso e psicoterápico. Diferente do tratamento medicamentoso que tem como objetivo a diminuição dos sintomas, o tratamento psicoterápico objetiva para quem tem TOC a modificação de comportamentos (principalmente das compulsões), mudança dos estados que geram a ansiedade, melhora das relações sociais (afetadas quando os sintomas tornam-se mais evidentes), e a melhora da qualidade de vida.
O TOC além de interferir na vida da pessoa portadora do transtorno interfere também na vida das pessoas que vivem junto a ela. Os familiares e amigos devem saber como interagir com quem tem o TOC para não tomarem atitudes que promovam o fortalecimento do transtorno. Sendo assim, família e amigos são peças importantes no processo de mudança e melhora da qualidade de vida da pessoa com TOC. Para a melhora do quadro obsessivo-compulsivo as mudanças dependem de alterações consistentes, continuas e permanentes nas relações familiares considerando no processo de tratamento a necessidade do envolvimento,