Vocabulário britânico X vocabulário americano: um estudo comparativo
A atual transformação do mundo em direção a uma comunidade globalizada é mais rápida do que parece. No Brasil, pais conscientes das exigências deste mundo moderno e preocupados em proporcionar o melhor para seus filhos, precisam hoje gastar, além dos cerca de 4.000 reais por ano de escola secundária particular, mais 1.200 em cursos de inglês. As escolas, por sua vez, sem terem uma visão clara de o que significa "aprender inglês", e insistindo numa abordagem ao ensino de línguas inspirada ainda em metodologias ultrapassadas, comprovadamente ineficazes, deixam de cumprir plenamente com suas atribuições: a de proporcionar as qualificações básicas necessárias ao indivíduo de uma sociedade em processo de globalização irreversível.
“O que tem ocorrido ao longo do tempo é que a responsabilidade sobre o papel formador das aulas de Língua Estrangeira tem sido, tacitamente, retirado da escola regular e atribuído aos institutos especializados no ensino de línguas. Assim, quando alguém quer ou tem necessidade, de fato, de aprender uma língua estrangeira, inscreve-se em cursos extracurriculares, pois não se espera que a escola média cumpra essa função.
Às portas do novo milênio, não é possível continuar pensando e agindo dessa forma. É imprescindível restituir ao Ensino Médio o seu papel de formador. Para tanto, é preciso reconsiderar, de maneira geral, a concepção de ensino e, em particular, a concepção de ensino de Línguas Estrangeiras.
... o Ensino Médio possui, entre suas funções, um compromisso com a educação para o trabalho.” (Parâmetros curriculares nacionais, códigos e suas tecnologias. Língua estrangeira moderna. Brasília: MEC, 1999. pp 49-63.)
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, e pesquisas sobre ensino de Língua Estrangeira no Brasil, o ensino de leitura tem sido o mais apropriado para ser usado nas salas de aula. O ensino descontextualizado da gramática por si só não vem dando resultados satisfatórios, de tal forma que houve a