VIVENCIAS PROFISSIONAIS
PROFª.: SUZANE KRUG
ALUNA: LIEGE R. NASCIMENTO
“ VIVENCIAS PROFISSIONAIS”
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa demonstrar uma experiência vivenciada por mim nos meus dois primeiros vínculos empregatícios, com 15 e 16 anos, respectivamente, o primeiro foi numa empresa de tabacos e o segundo foi no comercio, mais propriamente dito num supermercado, ambos nas funções de serviços gerais. Nas duas experiências, o período de trabalho era pré estabelecido por meio de contrato temporário, ou seja, com data para iniciar e terminar.
Meu primeiro trabalho foi numa empresa de tabacos durante alguns meses, chamado de safra, na função de serviços gerais. Naquela industria o funcionário deveria ter como pratica a realização de suas atividades sem conversar com os colegas, deveria solicitar autorização para a chefia para sair do seu setor de trabalho como ingerir água ou ir ao sanitário. Não podia consumir alimentos durante o período de trabalho. Nesse local o trabalho era fragmentado, cada trabalhador realizava uma função única, do tipo linha de produção, repetitiva e não era necessário, nem possível, interagir com outros trabalhadores. Se fosse necessário modificar algo era o chefe que deveria ser comunicado primeiramente, para depois haver tal modificação. Isso nos faz lembrar a teoria fordista, onde os trabalhadores não precisavam raciocinar, apenas executar a tarefa e obedecer as ordens. Esse tipo de trabalho faz com que o individuo se sinta limitado, sem perspectiva de aprendizagem ou de melhoria, e ainda se sinta frustrado com a falta de motivação para o trabalho. No ano seguinte, comecei a trabalhar num supermercado. A diferença no processo de trabalho foi brutal, pois era uma atividade voltada ao publico, na qual era necessária interação com os indivíduos que freqüentavam aquele estabelecimento. Isso me causou