Vitaminas

Introdução
Em 1911, o químico polonês Casimir Funk, trabalhando no Instituto Lister, de Londres, constatou que uma substância do grupo das aminas era essencial à vida, além de atuar como fator preventivo de uma doença chamada beribéri. Diante desses fatos, Funk batizou essa substância de vitamina (do latim vita, “vida”, + amina). Essa denominação estendeu-se a todos os compostos orgânicos, pertencentes ou não ao grupo das aminas que, apesar de encontrados em quantidades mínimas nos seres vivos, são indispensáveis à sua sobrevivência.
Entre as numerosas substâncias descobertas até hoje e enquadradas como vitaminas, encontra-se, além de aminas, álcoois, hidrocarbonetos, e ácidos.

As vitaminas atuam como coenzimas
Diferentemente dos outros compostos orgânicos apresentados até o mesmo momento, as vitaminas não desempenham nenhuma função estrutural e nem constituem-se em fontes de energéticas. Em muitos casos, porém, podem auxiliar no trabalho das enzimas, sendo então denominadas coenzimas. Dessa forma, as vitaminas são substancias imprescindíveis aos seres vivos por atuar nos complexos mecanismos químicos que ocorrem no interior das células. Por isso, são também reconhecidas como substâncias reguladoras.
As vitaminas são classificadas em função da sua solubilidade, isto é, dos compostos nos quais elas são solúveis. Têm-se, assim, as vitaminas lipossolúveis (solúveis em lipídeos) e as hidrossolúveis (solúveis em água).

As vitaminas do complexo B e o ácido ascórbico, ou vitamina C, são hidrossolúveis. Timina ou vitamina B1. Esta é a substância que Funk, há mais de oitenta anos, considerou indispensável à vida. Ela está presente em grandes quantidades na película que reveste o grão de arroz, situada entre este a casca propriamente dita. Outras fontes de vitamina B1 são: levedura, nozes, cereais integrais e tecidos animais em geral, principalmente carne de porco. Nos humanos a falta da tiamina provoca uma doença chamada