Vitaminas
A principal fonte de vitaminas é, sem dúvida, a nossa alimentação, mas não a única. Existem vitaminas que são produzidas por bactérias da nossa flora intestinal, como a vitamina K, e outras como a vitamina D formadas pela exposição da pele aos raios ultravioleta.
Em 1906, o bioquímico inglês Frederick Gowland Hopkins demonstrou a existência desses fatores acessórios nos alimentos, e em 1911, o químico polonês Casimir Funk descobriu na casca do arroz um "fator antiberibéri" (que hoje sabemos ser a vitamina B6 ou niacinamida), que era capaz de corrigir a doença experimentalmente em animais e seres humanos. Como a substância era uma amina, Funk a chamou de "vital amin" (ou amina vital), que acabou sendo abreviada para "vitamina", nome que ficou sendo utilizado para essa classe de substâncias (apesar de se ter descoberto, mais tarde, que a maioria não eram aminas).
Em 1912, depois de várias pesquisas semelhantes, ambos os pesquisadores propuseram a "hipótese da deficiência de vitaminas", ou seja, que várias doenças poderiam ser causadas pela falta de uma quantidade mínima dessas substâncias. Por meio de experimentos, nos quais animais eram privados de certos tipos de alimentos, os cientistas conseguiram reproduzir em laboratório o raquitismo, o escorbuto e a pelagra. Assim isolaram e identificaram as vitaminas que conhecemos hoje.
Classificação
As vitaminas podem ser classificadas de acordo com a sua solubilidade em água ou em lipídios. Aquelas solúveis em água são denominadas de hidrossolúveis, como a vitamina C e as vitaminas do complexo B. Já as vitaminas solúveis em lipídios são denominadas de lipossolúveis, que são as vitaminas A, D, E e