Vitamina K
A vitamina K é um grupo de vitaminas lipofílicas e hidrofóbicas, que foi descoberta no ano de 1929 por Henrik Dam em um estudo realizado com galinhas, observando-se hemorragia como sinal característico de uma dieta sem gorduras. No ano de 1935, foi relatado por este mesmo pesquisador que o sintoma era aliviado quando uma substância solúvel em gordura era ingerida, denominando-a de vitamina K ou vitamina da coagulação. Função principal
A vitamina K é necessária para o mecanismo da coagulação sanguínea, que nos protege de sangrar até à morte a partir de cortes e feridas, bem como contra as hemorragias internas. A vitamina K é essencial para a síntese da protrombina, uma proteína que converte o fibrinogénio solúvel em circulação no sangue numa proteína bastante insolúvel chamada fibrina, o componente principal de um coágulo sanguíneo.
A vitamina K é encontrada em vegetais, principalmente os verde-escuros, e em alimentos de origem animal. Suas diferentes formas são:
Filoquinona (vitamina K1): forma predominante encontrada nos vegetais, sendo as principais fontes, os óleos vegetais e as hortaliças;
Dihidrofiloquinona (dK): é formada no processo de hidrogenação de óleos vegetais;
Menaquinona (vitamina K2): esta é sintetizada por bactérias e pode variar de MK1 a MK13 e está presente em produtos de origem animal e fermentados;
Menadinona (vitamina K3): é um composto sintético que, no intestino é convertido em K2.
A absorção desta vitamina se dá no intestino delgado e, seu transporte, pelas vias linfáticas. Para que desempenhe normalmente seu papel, necessita de um fluxo biliar e de suco pancreático normal; além de um nível de gordura adequado na dieta. Existem fatores que podem interferir na sua absorção, como: fisiologia individual; doenças específicas, má absorção do aparelho gastrointestinal, secreção de bile, estado nutricional, baixa ingestão das fontes dessa