Visão filosoficas
A filosofia surge da crise ou espanto por um único motivo, pois é quando um indivíduo tem a percepção de que a sua crença em algo não obtém mais o mesmo resultado de antes quando se acostumou a ver aquilo como uma explicação para uma questão, agora a sua crença não se encaixa mais como a resposta que antes era a “óbvia” para tal questão, como se a peça de um quebra cabeça não se encaixa-se mais aonde supostamente deveria.
Trazendo assim um novo olhar, uma nova maneira de se pensar, saindo da alienação(caverna, segundo Platão) e visse o “novo mundo” a sua volta, fazendo com que o indivíduo saia a procura da nova peça
.A nova peça que se encontra (ou encaixa) é a filosofia, a qual leva a uma profunda reflexão, fazendo com que o individuo procure a estrutura (como algo é ou se comporta), a essência (o que é) e a causa (porque algo existe) do objeto e por meio das demonstrações provar a verdade.
A crença são coisas ou idéias em que acreditamos sem questionar, que aceitamos porque são óbvias, evidentes. Afinal, quem não sabe que noite é diferente de dia, que dormir é diferente de estar acordado e que as horas passam sem cessar?
As crenças costumeiras e a crise tem uma relação de opostos, a crença é algo sem questionamentos como por exemplo, quando digo, se esta na chuva é para se molhar; ou Onde há fumaça há fogo; acredita-se na causalidade, que as coisas têm causa e efeito. E que a partir do momento que a conhecemos, podemos controlá-las. A crença é segundo o dicionário Aurélio “Ação de crer na verdade ou na possibilidade de uma coisa. / Convicção íntima. / Opinião que se adota com fé e convicção”. Não há um questionamento uma indagação ou até mesmo uma breve desconfiança ,é uma visão “cega”.Com a crise a visão se clareia , pois o seu propósito é questionar, levando a uma reflexão profunda fazendo com que o encadeamento lógico das