jogos vorazes na visão filosófica
DISTRAÇÃO OU MANIPULAÇÃO?
Ana Beatriz M. Silveira
Luana Cristina Sousa L. Bacelar
Maria Thayná D. de Araújo
Resumo
O presente trabalho em formato de artigo busca refletir sobre o filme “Jogos Vorazes” na visão filosófica. Considera que o contexto do filme trata sobre assuntos intrigantes que nos instiga a refletir sobre os mesmos, como política e as práticas totalitárias, a arte como domínio e distração, entre outros. Propõe uma discursão da política em forma de manipulação, perante o filme. Na análise procurou-se identificar pontos que se interligam com acontecimentos reais e cotidianos.
Palavras-chaves: Jogos Vorazes, Arte como distração, Manipulação.
Política é a ciência da governação de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. Com base nisso, percebe-se que a politica não foi criada para manipulação e dominação do povo ou defender os interesses próprios dos governantes.
O filme “Jogos Vorazes”, ao contrário da definição de política dada, trata-se de uma sociedade dividida em treze distritos que são controlados por um regime totalitário, a Capital Panem, essa divisão foi feita para designar à cada distrito funções como a extração de minérios, manipulação de remédios e cosméticos, agricultura, entre outros; benefícios estes, que são utilizados apenas pelos habitantes de Panem. “O trabalho é a condição de existência do homem” (MARX, 1984, p. 75). Após uma rebelião, houve uma guerra onde ocorreram muitas mortes, inclusive a destruição do distrito treze, e com a Capital saindo vitoriosa, sugeriu um tratado de “paz”, onde dizia que todos os outros doze distritos teriam sua “liberdade” desde que oferecessem como tributo a eles uma moça e um rapaz de idade entre doze a dezoito anos que seriam transferidos para uma arena projetada especificamente para a competição que seria televisionada, como em um reality show, denominada Jogos Vorazes, onde lutariam uns com os outros até a