Arquiteto
NO CAMPO DO FRADE, NA BACIA DE CAMPOS – RJ.
A bacia de Campos responde por 84% da produção de petróleo do Brasil, com atuação de dezenas de empresas. Já produzem na bacia, além da Petrobras e a Chevron, a anglo-holandesa Shell, a norueguesa Statoil e a OGX, de Eike Batista. O Campo do Frade é o 12º maior produtor de petróleo e gás natural do Brasil. Fica na Bacia de Campos, nordeste do Rio de Janeiro, a 370 km da costa e a uma profundidade de 1.128 m. A Chevron Brasil começou a produzir no Frade em 2009 e opera 11 poços no campo. Detém participações em três projetos em águas profundas no Brasil, todos na Bacia de Campos, mas atua como operadora somente no Campo de Frade, onde detém 51,7% de participação. São parceiros da Chevron neste projeto a Petrobras, com 30%, e a Frade Japão Petróleo Limitada (FJPL), com 18,26%. Em novembro de 2011 houve um problema no equipamento de perfuração no campo de Frade e gotículas de petróleo emergiram de fissuras do leito marinho. Quatro meses depois da primeira ocorrência, foi identificado novo vazamento, de proporções menores. Nos manuais jurídicos, a reincidência é um agravante para condenar alguém. De acordo com Chevron, a fissura encontrada pelo robô ROV, no fundo do mar, tem cerca de 800 metros de comprimento, e é dela que vaza o óleo. A companhia informou que já foi colocado um equipamento de contenção no local. A empresa informou ainda que foi feita dispersão mecânica do óleo vazado e que, no momento, não há mais mancha visível na superfície. Segunda a ANP (Agência Nacional de Petróleo), foram detectadas falhas gravíssimas em equipamentos na plataforma SEDCO 706 --de propriedade da Transocean--, demonstrando a precariedade das condições em que a Chevron promovia a perfuração dos poços de petróleo. Embora constasse em seu Plano de Emergência Individual, a Chevron não tentou recolher o óleo do mar, optando pelo uso da dispersão mecânica, que causou