visita ao museu
José Manuel MoranTrecho do livro "Mudanças na comunicação pessoal", 2ª ed, Paulinas, 2000, p.184-186
Duas atitudes básicas expressam que estamos mudando significativamente:
Viver em permanente processo de aprendizagem, de antenas ligadas, atentos ao que acontece, curiosos, relacionando cada informação isolada a um contexto maior, onde ela cobre um novo sentido.
Conseguir uma boa integração pessoal em todos os níveis da vida, integração que se expressa em um estado predominante de paz, de entusiasmo pela vida e pelo trabalho, em um bom gerenciamento das nossas idéias, emoções e atividades.
Mudar dentro das nossas possibilidades atuais
É importante agir no nosso ritmo, no ritmo que nos é possível neste momento. Procuraremos estar atentos para aumentá-lo, para decidir, para agir, sem forçar as decisões, aceitando as idas e voltas, as hesitações que aparecem, tentando enfrentá-las e superá-las uma a uma.
Vale a pena começar sempre pelo mais próximo, pelo mais fácil, pelo possível. As práticas na direção libertadora irão facilitando as etapas posteriores. Não vamos pensar em quão comprido vai ser o caminho. Podemos começar a a andar “step by step”, passo a passo, até onde hoje nos seja possível.
É importante buscar pontos de apoio. Procurar grupos que estejam em processos afins. Buscar pessoas em que possamos confiar, que não nos julguem negativamente, que não nos invejem. Podemos também interagir com profissionais da comunicação e da saúde, profissionais que nos ajudem a perceber-nos melhor, a desvendar nossos processos mentais e emocionais. Cada um de nós tem suas crenças, suas formas de expressar sua religiosidade. Se elas nos ajudam, se nos ajudam a perceber mais, a ter mais paz, a comunicar-nos mais com os outros podem ser-nos muitos úteis.
O nosso foco não pode permanecer só no individual, mas estar também direcionado ao comunitário, aos grupos importantes em que participamos. Quanto mais possamos inserir-nos em espaços de