Virtudes e valores reinventados
Nos tempos atuais, o homem chegou a um ponto em que geralmente precisa anotar em sua agenda o momento em que irá respirar, o que mostra que consequentemente, não há tempo para pensar e questionar um pouco mais sobre a vida, as coisas e o mundo ao redor.
Agostinho, se vivesse nos dias atuais por exemplo, diria que este mundo, este cotidiano nos conduz a uma vida sem a verdadeira felicidade, sem a virtude em si. De fato, algo a que se deve dar crédito, pois nada mais é questionado, nada mais é filosofado. Tudo é calculado e vendido. As pessoas perderam a essência.
O sentido da vida passou a ser o consumismo, não mais a virtude, não mais a verdade sobre todas as coisas. O caminho para a felicidade agora é somente comprar e vender. O homem chegou a um ponto de tal futilidade que pode lembrar ligeiramente as palavras de Aristóteles: ”A aparência justifica a essência”, ou seja, as aparências fúteis justificam pensamentos fúteis, as aparências complexas justificam pensamentos complexos.
Seria irônico dizer que a sociedade em que vivemos hoje precisa de uma intervenção, ou até mesmo de um recomeço. Mas como já citado, as pessoas perderam sua verdadeira essência. Entretanto, além de irônicos, estaríamos sendo hipócritas em deixá-la como está. A mudança vem de dentro de cada um, e começa nas pequenas coisas.
Fatos corriqueiros que podem ser mesclados à filosofia, coisas que podem deixar de ser ditas para que haja uma reflexão. Tais pequenas coisas, se realizadas, podem e vão trazer uma melhor vivência e paz de espírito. Aristóteles e Agostinho, apesar de terem pontos de vista divergentes, acreditavam que há algo além, algo que vale a pena ser questionado e encontrado.
Universidade José do Rosário Vellano-Unifenas-Alfenas-MG
Psicologia-1º período
Disciplina-Filosofia e psicologia
Professora-Claudia Helena Moura
Nome: Rayssa Borges de Carvalho
Um estudo sobre os filósofos antigos e os dias atuais
2015