Virgindade
O conceito virgindade é construído pela sociedade, baseado em critérios tanto biológicos quanto sócio-culturais, e desta forma pode variar grandemente entre as culturas, sendo muito valorizado em alguns meios sociais ou religiosos, especialmente no que diz respeito à preservação da virgindade antes do casamento.
Biologicamente virgindade pode ser definida como o atributo de uma pessoa (ou animal) que nunca foi submetida a qualquer tipo de relação sexual (conjunção carnal) e por tal, no caso mais específico das fêmeas, a nenhum contato com esperma e inseminação por meios naturais; conceito estendido atualmente também às inseminações artificiais.
Nas fêmeas de animais dotados de hímen, é popularmente atrelada à não violação desse. Há contudo mulheres virgens para as quais naturalmente não se verifica a presença de tal película em íntegra no órgão reprodutor, e há inclusive aquelas para as quais não encontra-se naturalmente vestígios do mesmo; sendo a definição popular, por esses e outros motivos, incompleta frente à biológica.
Hímen e a virgindade feminina
O hímen é uma membrana situada na vulva que bloqueia parcialmente a entrada da vagina. Aparece em certos mamíferos para proteger as fêmeas durante a sua infância dos riscos de infecções, daí durante esta fase da vida das meninas ser uma membrana relativamente espessa e resistente, no entanto com o aproximar da puberdade essa membrana torna-se muito fina e pouco resistente. Esta membrana é muitas vezes rompida durante a primeira penetração do pênis na vagina (defloração). No entanto, usar a integridade do hímen como indicação de virgindade é relativo e enganador. O hímen pode ser destruído por atividades ou acidentes físicos diversos, como na prática da equitação, ginástica, ou ainda com algum movimento mais bruto, e um hímen preservado não exclui penetração vaginal (coito), pois no caso de o hímen ser elástico o suficiente (hímen complacente), pode permitir o coito sem que rompa, ajustando-se