Virgindade e Celibato
1. PASSO: Dentro de uma sociedade cada vez mais moderna e pós-moderna, o sacerdote necessita de uma espiritualidade vigorosa e profunda. Sabendo que: O sacerdócio não é simplesmente ofício, mas sacramento: Deus serve-se de um pobre homem a fim de, através dele, estar presente para homens e agir em favor deles. Essa é a audácia de Deus- que a Si mesmo se confia a seres humanos, que apesar de conhecer as nossas fraquezas, considera os homens capazes de agir em seu nome. A espiritualidade do sacerdote requer, no entanto, contínua nutrição e avivamento, é necessário partir de Cristo, e ter encontrado, deixar se encontrar por Ele. Tudo começa ali: encontrar-se com Cristo e deixar-se por Ele transformar. Ou seja, tratar-se de estar com Jesus para qualificar-se a ser seu anunciador no mundo.
2. PASSO: VIRGINDADE COMO SEXUALIDADE PASCAL: No primeiro momento parece algo contrário pensar a realidade da sexualidade como caminho de ressurreição. Fazer uma ligação entre o sexo humano e a páscoa divina. Isso nos faz lembrar que a virgindade é um mistério de morte e vida que se realiza na fraqueza da carne.
Nexo: Entre sexualidade e evento pascal: Primeiro a sexualidade é a capacidade de acolher incondicionalmente o diferente-de-si, respeitando, acolhendo e valorizando a sua diversidade que se torna complementariedade recíproca. É fecundidade de relacionamento ( é dar a vida e dar a vida). Pois bem, a cruz de Jesus não exprime isso no grau máximo e na maneira mais intensa possível? Jesus com sua cruz entra em relação com todos sem deixar ninguém á parte. O Deus encarnado é aquele que doa a própria vida pelos seus amigos e reza pelos machucam. Por isso que a cruz é árvore fecunda, uma fecundidade que vai ao encontro do outro, sem medir esforços. O amor é uma graça que procede da cruz.
3. PASSO: A PASSAGEM OBRIGATORIA: Se o amor tem uma estrutural pascal, então a virgindade é sexualidade pascal, sexualidade que