Leiloação da virgindade.
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A virgindade sempre foi o principal atributo feminino. Na idade média, as mulheres eram retratadas como seres demoníacos que personificavam a tentação. Só não eram consideradas objeto de pecado quando virgens. No século XXI, a virgindade passou a ser cenário para a indústria de entretenimento e para o benefício econômico. A indústria do entretenimento procura, insistentemente, inovar na criação de programas, porém a ética e o bom senso são colocados como segundo plano na sociedade capitalista. A virgindade tornou-se tão rara que houve a criação de um reality show mostrando o cotidiano dos ‘’puros’’ e suas reações com a proximidade da primeira relação sexual. Algo desnecessário porque a virgindade é uma característica íntima e que não influência no comportamento social das pessoas. Prostituição: o ato de ter relações sexuais por dinheiro. É exatamente o que uma jovem Catarinense está proposta a realizar, em um reality show a respeito da virgindade, e de maneira mais sórdida: leiloando. A própria participante cita: ’’É um negócio, sou responsável pelo meu corpo e não estou prejudicando ninguém’’ afirmando e se beneficiando da ideologia libertária do corpo feminino no século XXI como argumento para rebater as críticas a seu respeito sobre o leilão à virgindade. Ocorreu uma apropriação da raridade da virgindade feminina para criar ferramentas visando o benefício econômico, lucrando a partir de um ato, plenamente, intimo e ‘’sagrado’’. O governo, realmente, não tem condições legais de intervim na escolha da jovem a respeito do Leilão, já que, a mulher é maior de idade e é responsável pelas ações envolvendo seu corpo. A principal posição a ser tomada é a dos pais. Conscientizar os filhos, desde pequenos, sobre a importância da preservação do corpo humano, auxiliando na forma de exposição e de comportamento na sociedade. Intervir, também, no acesso dos menores ao que é difundido na mídia. Programas como o Documentário a respeito do leilão a virgindade podem