O leilão da virgindade
Foi uma jogada de mestre do Reality Show a ideia de leiloar a virgindade pela internet, pois é algo inédito, não o leilão da virgindade em si, até porque em tempos antigos já houveram casos parecidos, mas o de tornar isso virtual, dando a possibilidade de receber lances de qualquer parte do planeta.
E sim, é mais uma forma de entretenimento social, com a finalidade de arrecadar lucro à empresa de televisão, e até mesmo a própria Catarina Migliorini disse que está pondo a sua virgindade em leilão pelo simples fato de estar interessada no dinheiro que irá arrecadar para si, sem estarem vinculados à nenhuma intenção de fundo beneficente.
A brasileira catarinense Catarina Migliorini pôs-se em choque com a sociedade enfrentando um dos mais polêmicos tabus, a perca da virgindade, e de uma forma mais polemica ainda, pois ela pretendia expor a sua intimidade à um canal fechado de televisão. Não divulgando imagens ou vídeos da cena em que pratica o ato sexual, mas divulgando ao público o momento que iria embarcar no avião, propagando na imaginação de cada espectador as imagens do seu voo.
A quebra desses valores deve iniciar em casa. É dever dos pais a realização de uma reeducação familiar, e que seria de fundamental importância, senão a mais importante, pois é nela que nasce o preconceito. Porém, como já fora citado anteriormente, a sociedade ainda é bastante impregnada de tradicionalismo, tornando esta uma tarefa bastante complexa. É ai que entra o papel do Estado. O governo tem um dever importantíssimo, porem ausente, que é o de quebrar paradigmas antigos, em que o selo vaginal ainda é idealizado como um símbolo de pureza, deixando pessoas como Catarina em um estado desconfortável perante a sociedade, já que o tradicionalismo patriarcal tão obsoleto ainda se faz presente em boa parte da população. O seu dever como instituição administrativa do país seria o de divulgar campanhas de conscientizações.
Na minha opinião, não é errado leiloar a