violência na escola
A violência nas escolas tem preocupado o poder público e toda sociedade, principalmente, pela forma como está tem se configurado. A violência tem sido experimentada também como um problema educacional, seja por sua emergência dentro da própria comunidade escolar, seja pela consciência das relações que se estabelecem entre o fato social e a educação. O conflito e violência sempre existiram e sempre existirão, principalmente, na escola, que é um ambiente social em que os jovens estão experimentando, isto é, estão aprendendo a conviver com as diferenças, a viver em sociedade.
O grande problema é que a violência tem se tornado em proporções inaceitáveis. Os professores estão angustiados, com medo, nunca se sabe o que pode acontecer no cotidiano escolar; os pais, preocupados. Não é raro os jornais noticiarem situações de violência nas escolas.
O que não existia antes e, que hoje tornou comum é que os jovens depredam a escola, quebram os ventiladores, portas, vidros, enfim, tudo que é possível destruir, eles destroem. Não se levava revolver e faca e não se consumia drogas e álcool no interior das escolas. Enfim, são muitos os relatos de violência extrema no interior das escolas.
Muitas de nossas crianças e adolescente passam por violências, e ficam calados, algumas delas não têm coragem de revelar, outras, por medo da retaliação do agressor. Essa violência entre colegas não é a única. A violência entre professores e alunos também tem crescido. Assustadoramente, a violência de alunos contra professores é a regra agora, e não mais o oposto. A violência não contra um ou outro, mas contra a escola mesmo, em todos os sentidos e modos, também tem aumentado.
O que tem intrigado a todos é que esse aumento da violência veio junto com a ampliação dos direitos dos cidadãos e com o Estatuto da Criança e Adolescente. Essa é uma questão que não devemos desprezar. No meu ponto de vista, o Estatuto prioriza os direitos em detrimento dos