VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Tradicionalmente a escola é vista como formadora da disciplina, da ordem, tem como sua origem a modelagem das massas, a transmissão e reprodução do conhecimento da classe dominante.
Com o aumento de casos de violência na escola, nos perguntamos o que é realmente violência, principalmente quando vemos seus efeitos concretos: a indisciplina, a turbulência ou apatia nas relações, os confrontos velados, as ameaças de diferentes tipos, os muros, as grades, a depredação, a exclusão. Dessa forma, defina-se violência como uma agressão à outra pessoa, grupo ou a si mesmo; sendo que tal agressão pode ser física, simbólica (relações nas quais representações de autoridade são estabelecidas através de conceitos, valores, conhecimentos e representações do real, no qual quem possui maior poder simbólico deslegitima os símbolos de quem está em posição inferior), verbal e institucional que visa marginalizar e sujeitar os sujeitos às instituições.
É a violência que o aluno traz de sua casa, do seu bairro, das suas relações sociais, um reflexo da sua realidade, sendo uma forma de chamar atenção, contrapor as hierarquias no qual estão inseridos, ou seja, a criança que sofre violência em casa vai demonstrá-la de várias formas, sendo a agressividade contra o professor.
Bullying
A expressão vem do inglês Bull, que pode ser traduzido como “valentão”, e ficou mundialmente famosa depois do massacre na escola Columbina, em 1999, nos Estados Unidos. “Bullying” são provocações, apelidos humilhantes, xingamentos e agressões movidas por estereótipos e preconceitos, sempre em ambiente escolar.
Como vimos a violência pode surgir de dois motivos um vindo da condição social do individuo local onde mora ele sua família, problema dentro do seu lar e isso reflete lá fora ou de xingamentos dentro do próprio ambiente escolar o chamado bullying.