violência contra a mulher

829 palavras 4 páginas
DIA A DIA

Entre papéis e a realidade
Regras claras, informação e acompanhamento são passos essenciais
BETO SOARES/ESTÚDIO BOOM

Cosmo Palásio de Moraes Junior

E aqui estamos nós em fevereiro de 2013. O mundo não acabou e também não acabaram os velhos problemas. Talvez isso queira nos dizer que ainda temos tempo para tentar um pouco mais.
Começo de um novo ano sempre refaz nossas forças e esperanças e, embora para muitos isso pouco tenha a ver com trabalho, vale a pena aproveitar esse momento para rever parte daquilo que fazemos no dia a dia profissional.
Uma coisa comum em nossa área é a transferência da culpa.
Há, entre os prevencionistas, muitos que ainda acham que o fato de a Segurança e a Saúde no Trabalho ser lei e, além disso, ser “benefício” tanto para empresas como para trabalhadores - qualquer coisa que saia errada - deve ser simplesmente atribuída à má vontade das pessoas. Isso é um paradigma dos mais perigosos para os profissionais dessa área que, percebendo a situação desse modo, deixam de buscar as formas e métodos para que a prevenção torne-se real e, por consequência, deixam de exercer suas profissões na sua forma mais ampla e completa.
Desde muito aprendemos que, quando ocorre um acidente do trabalho, é desejável que não procuremos por culpados e busquemos dentro dos sistemas as reais causas dos acidentes. É importante que essa forma de pensar também seja aplicada aos insucessos das práticas prevencionistas, substituindo “má vontade” e “descaso” por “desconhecimento” e “falta de compreensão sobre o assunto”. Quando entendemos isso, passamos a trabalhar na direção de soluções verdadeiras e deixamos de lado a culpa e o confronto.
Isso pode começar a ser feito de uma forma muito simples e prática, com alCosmo Palásio de Moraes Júnior
- Técnico de Segurança do
Trabalho e Coordenador do egroup SESMT cpsol@uol.com.br www.cpsol.com.br

54 REVISTA PROTEÇÃO

gumas ações e cuidados que estão ao nosso alcance.

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