violência contra a mulher
Psicologia – 4º Semestre
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Luana Paula Calmon
.Professor/Orientador: Joelma Oliveira
Feira de Santana - 2012
INTRODUÇÃO:
Em uma sociedade marcadamente desigual, no que se refere aos direitos sociais do cidadão, a violência também se apresenta de modo desigual, tornando alguns grupos mais vulneráveis, dependendo da cultura e do momento histórico no quais fatores como gênero, raça/etnia, geração, camada social e religião estão inseridos. Saffioti e Almeida (1995). Segundo Minayo (1994) a violência é um complexo fenômeno biopsicossocial, passível de compreensão onde dentro do contexto histórico, já que "na configuração da violência se cruzam problemas da política, da economia, da moral, do direito, da psicologia, das relações humanas e institucionais, e do plano individual".
O presente artigo interessa-se pela violência contra a mulher, onde este tipo de violência tem conquistado um espaço cada vez maior, sendo definida na convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher (convenção de Belém do Pará em 1996), como “qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na privada”. (Piovesan, 1997 apud Franco, 2002).
Ao ser pensada, esse tipo de violência remete aos conflitos de gênero revelados em situações diversas, como: estupros, abusos sexuais, prostituição imposta, os assédios sexuais no local de trabalho, tráfico internacional de mulheres, homicídios por ciúmes e espancamentos de mulheres no âmbito conjugal, praticada por maridos ou companheiros, seja sexual, psicológica (as ofensas morais ou verbais, humilhações que são invisíveis por tanto dor intima confinada aos sentimentos) ou física. Essa última adquire um significado diferente por se tratar de situação cotidiana em que a violência exercida sobre as mulheres é socialmente