Violência contra mulher
Campus Arapiraca
Curso de Administração Pública
Djaíse Rodrigues Cabral
Lyzandra Marthyelly Cavalcante Silva
CENTO DE REFERÊNCIA DE ATENDIMENTO À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA - CRAMSV
Arapiraca - AL
2014
Djaíse Rodrigues Cabral
Lyzandra Marthyelly Cavalcante Silva
CENTRO DE REFERÊNCIA DE ATENDIMENTO À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA - CRAMSV
Trabalho apresentado na disciplina Políticas Públicas e Sociais do Curso de Administração Pública da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), campus Arapiraca.
Orientadora: Andrea Kanikadan.
Arapiraca - AL 2014
1. INTRODUÇÃO
2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA Homens e mulheres são atingidos pela violência de maneira diferenciada. Enquanto os homens tendem a ser vítimas de uma violência predominantemente praticada no espaço público, as mulheres sofrem cotidianamente com um fenômeno que se manifesta dentro de seus próprios lares, na grande parte das vezes praticado por seus companheiros e familiares. A violência contra as mulheres em todas as suas formas (doméstica, psicológica, física, moral, patrimonial, sexual, tráfico de mulheres, assédio sexual, etc.) é um fenômeno que atinge mulheres de diferentes classes sociais, origens, idades, regiões, estados civis, escolaridade, raças e até mesmo a orientação sexual. Pesquisa realizada em 2010 pelo Instituto Sangari e coordenada por Julio Jacobo Waiselfisz mostra que “em dez anos (1997 a 2007) 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídios – índice 4.2 assassinadas por 100.000 mil habitantes”. Mesmo com a carência de dados oficiais, a percepção é de que a violência doméstica é um problema da maior gravidade e aponta para o reconhecimento de sua existência e das sérias consequências que atingem – física e psicologicamente – as mulheres vitimadas. O Brasil promulgou em 2006 uma lei específica para coibir a