Violencia na Internet
Cyberbullying
O cyberbullyng, que nada mais é do que humilhar, ridicularizar e ameaçar alguém pela web, é mais comum do que podemos imaginar. Por se multiplicar de maneira inimaginável, as ofensas feitas virtualmente preocupam pais, professores e autoridades.
“O anonimato da internet dá ao agressor uma capa, como se ele pudesse se esconder. O agredido acredita que tem aquelas características e a ‘brincadeira’ acaba se tornando algo ruim, que pode permear a vida dele para o resto da vida”, explica a psicóloga Andréa Jotta, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia da Informática (NPPI) – PUC-SP.
De acordo com pesquisa da ONG Plan, com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos, 17% deles já foram vítimas de cyberbullyng no mínimo uma vez: 13% insultados pelo celular e 87% por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.
Um estudo da SaferNet revela ainda que a prática da intimidação virtual representa um dos maiores riscos da internet para 16% dos jovens brasileiros conectados à rede.
Os psicólogos e especialistas das áreas sociais e educacionais são unanimes em dizer que hoje já não se pode separar o real do virtual. O cyberbullying é uma prova de que nossos instintos mais agressivos invadem as tecnologias e trazem cada vez mais transtornos para nosso mundo real. Ser humilhado, ridicularizado, xingado, ter sua vida exposta de forma trágica diante de milhões de pessoas está cada vez mais comum.
Formas de cyberbullying:
- Exclusão: grupos se unem na internet para excluir um internauta, é muito comum em salas de bate-papo (Chats)
– Flaming (chama): é aquela famosa troca de ofensas na rede, com mensagens curtas e respostas violentas a discussão se transforma numa guerra de xingamentos (Flame War).
– Happy Slapping (bater por diversão): é o bullying transformado em cyberbullying, ou seja, jovens agridem de forma física ou verbal outro jovem, filmam e depois postam na rede. É comum também entra gangues de adolescentes marcarem