Violencia Escolar
Nos últimos anos, pode-se constatar na sociedade moderna o avanço da violência, que se torna avassaladora por se revestir de diversas formar.
Nem sempre a violência se fundamenta em crimes e delitos, mas ela permeia nosso cotidiano, nossas mentes e almas na forma de um sentimento de insegurança. Ou seja, não necessariamente se fazem necessárias provas, corpo para configurar algo como violência e é neste momento que nos violentamos, alterando gostos, hábitos e prazeres, praticas culturais, nos disciplinamos por medos. A violência é ressignificada segundo tempos, lugares, relações e percepções e não se dá somente em atos e praticas materiais.
Cada vez mais os alunos demonstram comportamentos e atitudes agressivos, ferindo tanto a integridade física, quanto psicológica de colegas e professores. Por esse motivo, faz-se necessária uma investigação mais consistente das causas dessa violência, bem como, as possíveis alternativas para compreender e modificar essa situação.
Assim, as agressões entre professores e alunos obtiveram proporções que precisam ser analisadas e resolvidas, isto por que a violência dentro da sala de aula nem sempre é aquela mais agressiva, que parte da verbal para a física, existe também aquela violência sutil, que não envolve agressão sangrentas, escondida em pequenos atos ou frases da própria estrutura social ou escolar, que se tornam repetitivas e tendem a aumentar gradativamente, gerando assim mais a frente o duelo físico entre professor e aluno.
A escola é uma instituição organizada, onde todos deveriam ser iguais, e não um lugar onde se expressam forças entre professores e alunos. Advertências, suspensão, expulsão e constrangimento não irão contribuir para que as tensões diminuam ou acabem. A violência física, verbal e psicológicas, as revoltas ocorridas em sala de aula, não são só culpa do aluno e do professor, porque os alunos se veem perdidos no meio dele. Citando o professor que, em muitas ocasiões é humilhado, sofre atos